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As competências mais valorizadas até 2020, segundo o Fórum Econômico Mundial

Nos próximos anos, mudanças socioeconômicas, geopolíticas e demográficas terão impacto direto no mercado de trabalho, seja no surgimento ou desaparecimento de novas profissões ou na demanda por novas competências. É o que concluiu o relatório “The Future os Jobs” produzido pelo Fórum Econômico Mundial, que afirma que as mudanças são justificadas no contexto da chamada “Quarta Revolução Industrial” formada pela era da robótica avançada, inteligência artificial, automação no transporte e aprendizagem automática.

Os setores mais afetados desde já pelas novas exigências do mercado são de mídia e entretenimento, consumo, saúde e energia, segundo o relatório. No entanto, as áreas de finanças, infraestrutura e mobilidade deverão sofrer transformações mais profundas nos próximos anos. Confira quais as competências que todo profissional precisar dominar até o final de 2020, segundo o Fórum Econômico Mundial.

1 – Resolução de problemas complexos

Tal habilidade já foi prevista como a mais requisitada para 2015 e volta a aparecer em primeiro lugar no ranking de previsões para 2020. Nos próximos quatro anos, 36% das atividades em todos os segmentos da economia deverão exigir a habilidade de solucionar problemas complexos, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial.

2 – Pensamento crítico

No relatório, o pensamento crítico é descrito como o uso da lógica e da razão para detectar forças e fraquezas de soluções alternativas, conclusões e abordagens a problemas. O profissional que apresentar a habilidade de se comunicar claramente, de fazer as perguntas certas e de analisar um problema sob diferentes perspectivas, tem grandes chances de se destacar.

3 – Criatividade

Os robôs perdem para as pessoas em criatividade. Os profissionais criativos terão a chance de se beneficiar desde cenários de rápidas mudanças em produtos, tecnologias e modos de trabalho. Criatividade ficou em 10ª posição da lista de previsões das demandas de mercado para 2015, agora faz parte das três competências mais valorizadas até 2020.

4 – Gestão de Pessoas

O papel fundamental do gestor de pessoas é motivar, desenvolver pessoas e identificar talentos, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial. Essa habilidade é vista como destaque até 2020 nos setores de energia e de mídia.

5 – Coordenação

Para quem atua em cargos de liderança, a coordenação trata-se de uma competência crítica. Aspectos ligados à colaboração e facilitação de processos são as principais qualidades que especialistas apostam como obrigatórias nos gestores do futuro.

6 – Inteligência Emocional

A gestão das emoções é fundamental aos profissionais, uma vez que a inteligência artificial passa longe dos aspectos da inteligência emocional. Entre as características do profissional que tem inteligência emocional estão: saber ouvir, estar disposto a ajudar e ter autocontrole das próprias emoções.

7 – Capacidade de julgamento e de tomada de decisão

Profissionais hábeis em analisar dados e tomar decisões se destacam no mercado de trabalho e tendem a ser ainda mais valorizados até o final de 2020. A habilidade foi a oitava mais demandada na lista de previsões para 2015 e subiu para a sétima posição do ranking. Um bom líder é aquele que saberá tomar as decisões certas em ambientes de alta complexidade.

8 – Orientação para servir

A dedicação em ajudar os outros perdeu uma posição no ranking das habilidades com mais demandas do mercado de 2015 para 2020. Porém, ainda é vista como uma competência indispensável ao trabalho em equipe.

9 – Negociação

A habilidade de negociação é importante para todos os profissionais. Mas o relatório destaca os setores de computação, matemática, artes e design como os que mais vão exigir bons profissionais negociadores até 2020.

10 – Flexibilidade cognitiva

A flexibilidade cognitiva é a capacidade de desenvolver ou usar diferentes conjuntos de regras para combinar as coisas de diferentes maneiras. Os setores que mais vão exigir essa capacidade são bens de consumo, comunicação e tecnologia da informação.

É importante que todos os setores se atentem para a busca desses profissionais no mercado, pois, é preciso que por outro lado, os profissionais estejam cada vez mais capacitados para assumirem novos desafios e fazerem a mudança nos cargos que irão ocupar. Qualificação, treinamento constante e sabedoria para saber lidar com tantas exigências, fará de todo profissional o que realmente “faz a diferença” e de toda a empresa, àquela que está apta a permanecer no mercado de trabalho oferecendo produtos e serviços de qualidade e comerciáveis.

Aqui na Propulsora – Gestão Empresarial nós qualificamos pessoas e empresas.

Não fique de fora e entre o próximo ano com o pé direito!

 

Glayce Tatiana Ribeiro

CEO – Propulsora Gestão Empresarial

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Planejamento e execução do orçamento: 5 passos estratégicos para eliminar o abismo financeiro

Todas as empresas planejam seus resultados. Assim como todos os departamentos dentro de uma empresa também fazem o seu planejamento. Entre todos eles, muitos alcançam seus objetivos. Já outros…

Se pensarmos, em especial nas pequenas e médias empresas, por que será que a maioria ainda falha no momento de executar o plano? Porque será que nessa hora, muito do que foi discutido anteriormente fica guardado na gaveta?

Em qual das fases do “planejar, executar, monitorar, avaliar e revisar” é comum que um gestor perca o foco?

 

O que você vai encontrar neste artigo:

– Por que as pequenas e médias empresas falham na execução do planejamento?

– Os desafios de começar um planejamento financeiro

– Quais são os passos para eliminar o abismo entre o planejamento e a execução do orçamento?

1) Definição das metas: como fazer na prática?

2) Planejamento: como envolver a empresa?

3) Executando o plano em cenários diferentes

4) Acompanhando o orçamento

5) Revisão dos planos: quando fazer?

 

A prática da execução do orçamento: como não errar

Por que as pequenas e médias empresas falham na execução do planejamento?

O processo de planejamento é simples (na teoria). Mas, a realidade das pequenas empresas é diferente. O empreendedor fica ocupado com outras coisas e um profissional financeiro qualificado custa caro. O resultado é um crescimento tímido no final do ano.

Nas estruturas maiores, em geral, há um processo de planejamento implementado, mas que roda de forma pouco ágil. A revisão também leva muito tempo. Além disso, muitos usam softwares, mas que atuam de forma desconectada.

Para ambas, o resultado, segundo a CEO da Propulsora, é um grande abismo entre a estratégia da empresa e a execução.

Como resolver? Glayce Tatiana Ribeiro trabalha há mais de 7 anos em áreas relacionadas a planejamento, controladoria e finanças e tem muita bagagem para compartilhar. Ela trouxe 5 passos essenciais.

 

Os desafios de começar um planejamento financeiro

“O primeiro desafio é ‘vender’ a necessidade do planejamento orçamentário dentro da empresa. O segundo é implementar um processo. O terceiro é criar uma cultura orçamentária. Depois, é necessário descentralizar o orçamento. E por fim, é preciso saber simular cenários com agilidade para poder se reinventar a todo momento, principalmente, em épocas de crise”, comenta.

 

Quais são os passos para eliminar o abismo entre o planejamento e a execução do orçamento?

De acordo com Glayce, as etapas que levam ao desenvolvimento de um bom planejamento financeiro podem ser divididas da seguinte forma:

– Definição das metas;

– Planejamento;

– Execução do plano;

– Monitoramento e avaliação;

– Revisão dos planos (caso necessário).

1) Definição das metas: como fazer na prática?

“O planejamento que tem muitas metas é o famoso ‘pato’. Não faz nada muito bem. É preciso definir o OMTM (a métrica que mais importa)”, comenta.

Afinal, toda empresa quer crescer faturamento, reduzir despesas operacionais, melhorar a margem de contribuição sem sair do ponto de equilíbrio. Mas, um planejamento financeiro empresarial que tenta atender a diversas demandas ao mesmo tempo será pouco efetivo.

Segundo ela, para começar, o primeiro passo, portanto, é definir, de forma clara, um único objetivo.

2) Planejamento: como envolver a empresa?

“O profissional de outras áreas não é obrigado a conhecer a fundo o mundo das finanças. Para fazer o orçamento da empresa, é preciso que o financeiro comunique muito bem qual é a meta primária do negócio”, comenta.

De acordo com Glayce, o que acontece de forma mais comum dentro das empresas é o compartilhamento de um ‘planilhão monstro’, na qual se espera que seja feito um orçamento para o próximo ano.

“O que vemos é que a equipe de outros departamentos se planeja adicionando ‘extras’ ao orçamento para atender ‘hipóteses’ que poderão acontecer no meio do caminho. Para solucionar essa situação, a primeira providência é comunicar devidamente a OMTM (objetivo principal do negócio)”, recomenda.

Além disso, Glayce orienta que o profissional de finanças ofereça uma direção ao gestor de cada área. Assim, ele poderá planejar a partir das estratégias que estão funcionando, e que serão mantidas, e eliminar do plano o que não está.

Para essa reflexão, Glayce recomenda o uso da ferramenta 3C’s, que auxilia no entendimento do que se deve:

  • Começar a fazer – o que é novo
  • Continuar a fazer – porque gera resultado
  • Cessar de fazer – o que não será mais feito

3) Executando o plano em cenários diferentes

“Simular cenários é fundamental. Ninguém acerta de primeira. Não se deve parar na primeira versão do orçamento”, comenta Glayce Ribeiro.

Para ela, é preciso sempre se questionar se não há outra maneira mais fácil, mais simples, mais barata, mais rápida e menos arriscada de chegar na mesma OMTM.

4) Acompanhando o orçamento

“O processo orçamentário exige rotina. É preciso fazer o controle periódico mensal para identificar desvios relevantes para corrigi-los a tempo. Para ajudar, faça uma classificação em 3 grupos: identifique os desvios corriqueiros, os desvios de indexadores e os desvios estratégicos”, observa.

Para compreender esses cenários, ela recomenda o uso de uma ferramenta chamada “FCA – fato / causa/ ação”.

5) Revisão dos planos: quando fazer?

“O acompanhamento do orçamento deve ser mensal. É preciso entender se o plano continua coerente no decorrer do ano. Se não, é preciso revisá-lo”.

Mas, uma dúvida que surge é se o gestor sempre deve fazer esta revisão. “É preciso ter consciência de que os planos servem para guiar as ações. Se o plano perdeu o contato com a realidade, começa a surgir o abismo entre a estratégia e a execução.”

Caso os planos não estejam mais coerentes com o cenário atual da empresa, é hora de fazer uma revisão orçamentária, criar um novo plano para tentar resolver os desvios.

E quando as metas da empresa deixam de fazer sentido se deve fazer um novo planejamento orçamentário. “O fluxo de trabalho pode ser manter a meta e manter o plano; manter a meta, mas revisar o plano; ou revisar a meta e revisar o plano”.

Todas essas estratégias servem para que o gestor da empresa tenha um melhor direcionamento do seu negócio e que saiba que, sempre existirá um caminho, evitando assim, que se crie o “abismo financeiro” nas empresas, por falta de controle e/ou acompanhamento.

Aqui na Propulsora – Gestão Empresarial, nós temos as melhores soluções para sua empresa.

Entre em contato conosco através do nosso site: www.propulsora.com.br

 

Glayce Tatiana Ribeiro

CEO – Propulsora Gestão Empresarial